terça-feira, 29 de junho de 2010

Meu primeiro Blu-ray

Taguatinga (últimos detalhes para a viagem) - Em novembro do ano passado, meu cunhado e amigo (não necessariamente nesta ordem), o Paulinho, foi aos EUA. Da mesma maneira que quase todos que conheço agem, quando um alguém próximo vai ao exterior, a primeira coisa que me veio à cabeça, quando ele comentou sobre sua viagem foi: o que eu posso/devo encomendar? 

Pensamento instantâneo: um PLAYSTATION 3 (daqui para frente, apenas PS3). Após ponderar sobre o que eu realmente precisava e sobre o custo benefício das compras no exterior, cheguei à conclusão de que o melhor seria investir no meu kit de bateria. Pensei então, em comprar alguns pratos, que sairiam por aproximadamente um terço do preço em lojas aqui no Brasil. O problema, além do desconhecimento do assunto e dos produtos, era obrigar o Paulinho a ir à uma loja de música só por minha causa. Então tentei efetuar a compra via internet e solicitar a entrega no hotel em que ele estava hospedado, porém não obtive sucesso. Daí, desisti dos equipamentos da bateria (momentaneamente).

Quem voltou à pauta? O PS3. Convenci várias pessoas, inclusive eu mesmo de que comprar o PS3 não seria apenas adquirir um console de videogame. "O PS3 tem várias funções. Ele atua, inclusive, como Blu-ray player, blá blá blá,,," - era o meu discurso enquanto esperava o brinquedo chegar. No dia em que chegaram o Paulinho e a minha encomenda, saí desembestado para comprar alguma coisa que rodasse no PS3, a fim de começar a usá-lo. Dou uma chance para acertarem o que comprei? Um jogo, o Pro Evolution Soccer 2009 (ou Winning Eleven 2009), um jogo de futebol, é claro.

Passados quase um ano, não fiz novas aquisições para o PS3 e pouco utilizei-o (confesso). Para mim, é extremamente difícil pagar R$ 200,00 num jogo - e devia ter pensado nisso antes, eu sei - ou R$ 100,00 num show - e vale a pena dizer que adoro comprar shows. Tenho mais de 100 DVDs e mais da metade são shows.

Eis que hoje, estava dando uma volta na Fnac e resolvi visitar a seção de títulos em Blu-ray, em busca de alguma promoção interessante. E encontrei. O disco é: The Rolling Stones - Shine a Light. Peço desculpas pelo termo, mas é um PUTA show. Tenho os CDs no meu iPhone e sempre que posso, escuto alguns clássicos dos Stones tocados ao vivo, com arranjos atuais. Paguei a bagatela de R$ 49,00 por esta grandiosa obra que ainda conta com a direção de Martin Scorsese. 


Uma grande aquisição, sem dúvidas. Provavelmente só o assistirei depois que voltar de viagem. A primeira reprodução desde disco será um verdadeiro evento: ligarei o PS3 no meu Home Theater via cabo ótico, prepararei uma dose de whisky 12 anos e certamente chamarei alguém para vê-lo comigo (provavelmente a Cris). Afinal de contas, estrearei uma das funções que eu julgava ser uma das principais do meu PS3, quase seis meses após sua aquisição. E nem sei quando terei coragem de comprar outro título em Blu-ray, que custam em média R$ 100,00.

A curiosidade da situação é a sua recorrência no mundo capitalista: cria-se uma necessidade para consumir. Comprei o equipamento, jurando que ele me seria extremamente útil, quase que necessário. E apenas hoje, mais de seis meses depois de sua aquisição vou começar a explorar seus recursos. Tenho certeza de que muita gente já passou por situação semelhante. Às vezes me pergunto se deveria ter insistido nos equipamentos de bateria, se deveria ter encomendado um novo celular ou um notebook, coisas que fazem parte do meu cotidiano mais naturalmente e nunca chego a alguma conclusão. Já comprei o PS3 mesmo, então agora é curtir.

Um comentário:

  1. Camarada Pedrão, vc tem mesmo bom gosto! Além de ser um torcedor apaixonado do nosso querido Fluzão, curte também uma das minhas bandas favoritas. Velhinho (eheheh), deixa as pedras rolarem morro abaixo nesse PS3! Aumenta que isso aé é roquenrol na veia! (pow, temos que incluir pelo menos uma do RS no set da Cashbox). Abço! Ricardo

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