sexta-feira, 25 de março de 2011

E aí, Muricy?

Taguatinga (não comentei antes porque estava de férias, sorry) - E Muricy Ramalho, campeão brasileiro em 2010 pelo Flu, recindiu seu contrato. Pelo que ele diz, é a primeira vez que faz isso em sua carreira. Passadas duas semanas eu poderia fazer uma análise bastante estruturada e detalhada, tendo em vista que a cada dia as declarações vão esclarecendo melhor a situação. Mas não vou fazer isso.


Não farei isso porque não estou lá dentro, algumas informações veiculadas pela impressa são de disse-que-me-disse e outras delas caíram por terra algum tempo depois. A única conclusão que tiro é que há muito mais por trás desta decisão (extremamente drástica) do que apenas a falta de estrutura alegada por Muricy ou da saída de Alcides Antunes, vice presidente de futebol. Desde o início do ano percebo que algo está acontecendo nos bastidores do clube e isso vem refletindo-se no desempenho do time, que parece não ter foco, jogar de forma preguiçosa e sem compromisso.

Deixo aqui a questão, o que está acontecendo de fato nos bastidores do Flu?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Drum Channel Brasil


Taguatinga (fez sucesso) - Recebemos um comentário aqui no blog que me deixou bastante contente. O mais novo portal de conteúdo sobre bateria do Brasil (Drum Channel Brasil) publicou um dos mais acessados textos aqui do Blog: "Porque eu uso Pinguim Drums?".

Este tipo de iniciativa só me leva a ter mais certeza do que falei no próprio post: muita, muita gente admira as baterias Pinguim. Recentemente tentei entrar em contato com a Mônica via e-mail e recebi uma resposta automática que dizia que a Pinguim parou de vez. Não está aceitando nem mesmo encomendas de caixas. Fiquei muito triste. Lembrei-me que em uma das oportunidades em que conversei com a Mônica e com o Robson por telefone manifestei minha vontade em fazer uma visita à fábrica. Até hoje não fui e pode ser que eu vá lá amanhã e não encontre mais nada. É uma pena ver parte da história da música do Brasil sendo extinta e as poucas pessoas que poderiam, não tentam ajudar. Uma pena.

Agradeço ao Luiz Paulo Negrini, editor do Portal, pelo interesse e indico o site à todos (bateristas ou não). O portal tem bastante conteúdo e é muito fácil de navegar.

O link para o nosso texto está aqui. Leiam e comentem lá ou aqui ou lá e aqui.

sábado, 5 de março de 2011

Pedrão Recomenda - Dj Carrey


Taguatinga (para quem gosta...) - Quem está na faixa dos 30 anos ( o/ ) , certamente viveu a época em que as boates tocavam Freestyle, Underground, alguma coisa de EuroDance e o House estava começando a ganhar espaço. Era uma época de ouro (pareço meu pai falando).

Durante a minha adolescência, frequentei estas boates. Também ficava gravando fitas com músicas que passavam nas rádios (não havia internet e muito menos mp3) e trocava informações com a galera do meu prédio e com amigos. Diferente de hoje em dia, as músicas 'duravam' mais. A coisa era menos dinâmica. Dava tempo de aprender a cantar as músicas sem enjoar, ensaiar os passinhos para fazer na matinê de domingo e etc. As músicas ficavam velhas depois de uns dois anos. Hoje em dia, as que duram seis meses são raras. Definitivamente, os anos 90 foram o último suspiro de um mundo muito diferente, menos ansioso e mais profundo do que vivemos hoje.

Tudo isso para dizer que meu brother, o DJ Carrey (ele jura que parece), que gosta e conhece muito sobre o assunto, inaugurou um blog, onde muito deste tipo de material será apresentado. Adicionalmente, alguns outros assuntos do universo dos DJs aparecerão por lá também. Aos que viveram a época, aos que se interessam pelo assunto ou aos que simplesmente gostam de música, vale a pena conferir. 

Muitos sentirão aquele saudosismo bacana e suspirarão, lembrando de quando iam para a boate à pé, de lotação ou de carona, apresentavam seus passinhos junto com sua turma, tinham grana contadinha para uma ou duas bebidas e que mesmo com todas estas limitações, divertiam-se muito. Talvez mais do que a garotada diverte-se hoje em dia (olha o meu pai falando denovo).

Vai o link novamente: http://djcarrey.blogspot.com/

Quem ganha?


Taguatinga (só sei que nada sei) - Nas últimas semanas, a maior discussão sobre 'nosso' futebol não acontece acerca de algum supercraque, algum time que encanta, alguma final eletrizante ou de alguma arbitragem polêmica. Hoje, a maior discussão do futebol brasileiro é sobre quem irá transmitir o Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 à 2015 (ou 2016?).

Até outubro do ano passado (mais ou menos), a coisa caminhava para o desfecho de sempre, com a Globo pagando o que acha que deve e os clubes agradecendo e se submetendo a seus mandos e desmandos, já que todos estão endividados e precisam do dinheiro. Até que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, determinou que a emissora que detém os direitos atualmente (Globo) não teria qualquer prioridade na negociação e que as mídias deveriam ser divididas, evitando o monopólio, estimulando a concorrência e, consequentemente, podendo elevar o valor do produto. Bola dentro, em minha opinião.

O cenário pós intervenção do CADE começou a desenhar-se muito favorável ao aumento de faturamento por parte dos clubes. O edital prevendo lance inicial de R$ 500 milhões, aumento do percentual de participação de vários clubes, entre outros avanços. A disputa era ferrenha entre as duas principais concorrentes (Globo e Record) e alguns players que dificilmente estariam dentro no modelo anterior estavam bem posicionados na disputa (caso do lote Internet, onde Terra e Uol estavam no páreo). Até então tudo dentro de uma saudável concorrência que prometia oxigenar a cobertura do Futebol e aumentar a renda dos clubes. Ótimo, não?

Então, no início de 2011, a CBF ('parceira' da Globo em diversos contratos) entra em cena e em fevereiro, inicia-se um burburinho sobre um eventual 'racha' no C13 (grupo do qual fazem parte os principais clubes do país). Poucos dias depois, confirma-se o racha: Corinthians anuncia que estaria fora; os quatro maiores clubes do RJ também o fazem: Palmeiras, Cruzeiro, Santos e outros seguem a tendência. O racha em questão, aparentemente, tem como viés apenas a negociação das cotas de televisão, já que há pouco tempo atrás, vários destes clubes apoiaram o atual presidente da entidade em detrimento do candidato indicado pela própria CBF.

Emitir qualquer opinião sobre esta discussão, ao contrário das discussões que permeiam o futebol naturalmente, é extremamente difícil, pois neste caso não vemos as jogadas, não temos replay e, principalmente, não conhecemos as regras pelas quais os envolvidos agem. É tudo meio obscuro e há vários interesses em jogo. CBF, Globo, Record, Clubes... Ninguém quer perder.

Como costumo dizer, espero qualquer desfecho desta negociação, não faço prognósticos e NADA me surpreenderá. Não sei bem quem vai ganhar com isso tudo, mas sei quem dificilmente ganhará: nós, torcedores.

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