sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus 2010


Taguatinga (acabou) - O ano acabou. Tentei fazer uma retrospectiva. Na verdade tentei fazer umas duas ou três, mas não fui feliz. O ano de 2010, para mim, era um ano de consolidação, já que 2009 foi o ano da virada e, realmente consegui atingir os objetivos traçados.

A idéia para este ano, era fortalecer tudo o que foi plantado em 2009. E tudo estava indo bem até o dia 19 de dezembro. Não vou mais lamentar. Acabou, acabou. Que venha o próximo.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

E a bola não entrava...



Taguatinga (lembro até dos cheiros) - Aí vai uma crônica sobre o dia em que vi as três cores que traduzem tradição dominarem o Brasil.

O dia 05 de dezembro de 2010, assim como alguns outros deste ano, ficará guardado na minha memória por bastante tempo. Era um domingo. Raramente faço planos para os domingos. Gosto de dedicar este dia à família. Às vezes, vou à feira com a Cris, levo os gêmeos para passear ou visito algum familiar. Mas raramente faço planos. Outra rotina comum aos meus domingos é assistir aos jogos do Flu. Tanto é assim, que a Cris já se habituou a desenhar os "itinerários" em função do horário do jogo do Flu. Quando o Flu joga no sábado, fica mais fácil, obviamente. Futebol para mim é o Flu, mas de vez em quando assisto a qualquer jogo que esteja passando na televisão, e quando falo qualquer jogo, é qualquer jogo mesmo, tipo Blackburn X Aston Vila pela Premier League. Neste dia, meu único plano era ver o jogo final do Flu no Campeonato Brasileiro 2010, jogo que poderia nos valer o título.

Acordei cedo. E já acordei tenso. Os gêmeos, já devidamente "pilhados"por mim no dia anterior, me pediram para vestir o uniforme do Flu, o que fiz com todo prazer. Nos dias comuns, o tempo voa quando estou com os gêmeos, mas neste dia, não. O tempo não passava. E a tensão crescia. Havia combinado de ver o jogo no Restaurante Bom Tempero, tradicional reduto Tricolor. Já perdi a conta de quantos jogos assisti lá. Um deles, foi a final da Copa do Brasil em 2007, quando o Flu ganhou do Figueirense por 1 x 0. Combinei com o pessoal que estaria no local às 15hrs para evitar imprevistos e assegurar um lugar legal. Mas a hora não passava. Inventei diversas atividades com os pequenos,  almoçamos, coloquei-os para dormir e ajudei a Cris a arruma-los para um passeio enquanto eu assistia o jogo. Então, sem que eu percebesse, a hora passou. E já eram 15hrs. Tomei um banho "à jato", troquei de camisa do Flu (já vestia roupas do Flu desde a sexta-feira) e fui.


Cheguei ao Bom Tempero por volta de 15h40m. O local já estava cheio, mas não lotado. Ao estacionar o carro, tive a grata surpresa de encontrar o Tio Pedro e o Rafael, que também acabavam de chegar. Eu, o Tio Pedro e o Rafael formamos o trio mais fanático da nossa família. Tínhamos que ver o jogo juntos. No restaurante não havia mais mesas disponíveis, então nos separamos em busca de algum lugar para "encostar". O Tio Pedro encontrou uns conhecidos que, gentilmente, nos convidaram para ficar em sua mesa, que ficava exatamente em frente a uma das televisões do bar. Ainda faltava mais de uma hora para o início do jogo e já estávamos no clima: camisas, bonés, bandeira, gritos de guerra, músicas e etc. Daí o relógio resolveu parar novamente. E não dava 17hrs.

Ao chegar no Bom Tempero, a tensão aliviou um pouco, mas não foi embora. Já havíamos vivido diversas finais, principalmente nos últimos anos, mas não tinha jeito: eu sempre ficava tenso. O sol estava muito forte, normal para uma tarde de verão, então, fomos forçados a tomar uma cervejinha, enquanto esperávamos pelo grande momento. Tomando uma cerveja, conversando e relembrando outras finais, fizemos o relógio trabalhar a nosso favor e o jogo, finalmente, ia começar. A primeira expectativa: Sheik jogaria ou não? Jogaria. Ótimo, já que os reservas não eram constantes, então comemoramos. Os times alinharam-se e o jogo começou. E eu não estava mais tão tenso. Passaram-se um, dois, três minutos e a bola não entrava. O Flu dependia apenas de si. Era ganhar o jogo e pronto. Não era preciso olhar para trás ou para os lados. Mas a danada da bola não entrava. No primeiro tempo, eu não estava querendo ficar ligado no que acontecia nos outros jogos, até que recebemos a notícia de que o goiás havia feito o primeiro gol em cima do corinthians, nosso principal oponente. O guarani, nosso adversário, no dia, estava jogando solto (apesar do time ser limitadíssimo) e o Flu estava nervoso demais. E a bola não entrava. Chance de gol do bugre, chance de gol do Flu, e a bola não entrava. Mais ou menos aos 30min do primeiro, nova bolinha na Globo. Empate do corinthians. Apreensão Tricolor. Clima tenso. E a bola não entrava. A sensação de todos era que o time estava absorvendo toda a tensão da torcida, acumulada por 26 anos. Torcida esta que foi motivo de chacota por parte da imprensa e da torcida dos outros times, culpa de três rebaixamentos consecutivos e de algumas bravatas realizadas por dirigentes irresponsáveis. Toda a tensão e angústia vivida pela torcida mais apaixonada do Brasil estava sendo transmitida para o time em campo. Era nítido. E a bola não entrava. Assim acabou o primeiro tempo.


Para muitos, a hora do intervalo é a hora de relaxar, tomar um fôlego e tudo mais. Para todos os Tricolores do Brasil, estes quinze minutos (para mim foi muito mais) não foram bem assim. Vimos os gols do jogo do corinthians, junto com gols de outros jogos e seus melhores momentos. A rede Globo mostrou a classificação atualizada e, à permanecer aqueles resultados, seríamos campeões. Aliás, em nenhum momento da rodada o Flu fora ultrapassado por seus concorrentes diretos. E o segundo tempo começou. E a bola não entrava. O time parecia um pouco mais determinado, apesar de ainda apresentar certo nervosismo. Aos 5min do segundo tempo (aproximadamente), bolinha na tela da Globo e todos segurando a respiração. Daí o Rafael, que acompanhava o jogo pelo rádio grita: "Gol do palmeiras". Ufa! Nosso segundo concorrente, o cruzeiro, estava perdendo. Tudo sob controle. E a bola não entrava. Muricy resolveu mexer no time. Colocou Washington, o Coração Valente em campo. O cara vinha de 14 jogos (salvo engano) de jejum. E em sua segunda jogada, Washington aprofunda na esquerda para Carlinhos (nesta hora, o Rafael fala pra mim, com os olhos vidrados "foi gol") que cruza na medida para Emerson (o Sheik) completar para o gol. A bola entrou. Não, o Rafael não é um vidente, um adivinho ou algo que o valha. É um mané que fica escutando o jogo pela rádio e leva a vantagem de alguns segundos de antecedência em relação à televisão. Ver a rede balançar após a escorada do Sheik foi um verdadeiro êxtase. Toda a tensão acumulada foi extravasada. A torcida se abraçava, alguns choravam e outros rezavam. Aquele era o gol que esperávamos por 26 anos. O gol que nos traria a redenção no cenário nacional, que nos deixaria sorrindo orgulhosos até o ano de 2011. Gol marcado por Sheik, logo ele, que chegou sob desconfiança por parte da torcida, por conta de seu passado flavelado rubronegro. A redenção do Flu também era a sua. Mas ainda estávamos aos 17min do segundo tempo. Havia trinta minutos de jogo pela frente e haja tensão. Então o tal relógio resolveu jogar contra, novamente. E não tinha quem o fizesse andar. Mas um clube que tem em seu hino a frase "quem espera sempre alcança" sebe como derrotar o relógio também. E foram trinta minutos muito tensos. Dos mais tensos que já vivi. Alguns esperavam que acontecesse alguma tragédia, pois os títulos do Flu, via de regra, vem acompanhados de uma considerável dose de sofrimento. Para nossa alegria, nenhuma reviravolta aconteceu. O jogo acabou e fomos campeões. Na verdade, o somos até agora. O somos desde que a bola entrou...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Luto

Taguatinga - Há exatas duas semanas, estava eu escrevendo para o blog com um sorriso aberto, muito feliz e realizado pelo título brasileiro conquistado pelo Flu. Hoje, estou aqui novamente. O sorriso trocado pelas lágrimas, a realização pela angústia e a felicidade por uma tristeza que parece não ter tamanho e nem fim. Hoje, perdi uma pessoa que fez de mim um ser humano melhor sem me pedir nada em troca. Uma pessoa que sempre cuidou de mim como seu eu fosse seu filho. Uma pessoa que sorriu comigo em momentos de alegria e que chorou e me deu conforto sempre que precisei. O meu sogrão, o Paulo Roberto Gentil (ou o Seu Gentil) era um daqueles caras que farão falta demais ao mundo. Um cara de amor infinito. Que fazia literalmente tudo o que estava a seu alcance para ajudar o próximo.

Deus tem seus motivos e suas razões. Não estou aqui querendo questioná-lo ou entendê-lo. Sou muito pequeno para isto. Mas estou sentido a dor da perda e usando dos meios e dons que possuo para extravasá-la. Sinto-me muito grato e honrado por ter coexistido e convido com uma pessoa tão grandiosa como era o Seu Gentil. Sinto, também, que poderia ter aproveitado melhor o tempo que passamos juntos, as viagens que fizemos, as peladas que jogamos, as festas, os fins de semana e os churrascos aqui em casa. Cada minuto poderia ter sido aproveitado para lhe dizer tudo o que estou escrevendo hoje e para lhe agradecer por tudo. Todas as pessoas que tiveram o prazer de passar poucas horas com ele saberão bem do que estou falando. Hoje, recebi diversas ligações de amigos meus que o conheciam. Todos sentindo e lamentando esta perda. Perda esta que não é só da nossa família. O mundo fica pior e mais triste sem pessoas como o Seu Gentil.

Ainda não sei o que vou falar falar para os gêmeos e nem como vou fazê-lo. Mas nunca vou deixá-los esquecer quem era o avô deles e tudo o que ele fez por todos nós. Gostaria de ter o poder de deixá-los conviver mais um pouco com ele. Gostaria de dar-lhes mais uma tarde no parque, mais um dia no clube ou apenas algumas horas de brincadeira na sala de sua casa. Qualquer coisa que pudesse fazê-los sentir o que seu avô transmitia para o mundo e para todos que o cercavam e, principalmente, todo o amor que ele tinha pelos netos. Nada que eu conseguir falar para eles dará sentido ao que eles sentiriam se pudessem viver a situação. Nada.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Momento Bit - POG x MDS

rasília (a famosa roda gigante) - Quebrando um pouco o protocolo do "Momento Bit", uma seção onde posto um texto do meu antigo blog na íntegra, abro um parêntese para fazer um pequeno comentário. O texto abaixo foi o primeiro texto que publiquei na internet. Passei uns três dias preparando-o com todo o cuidado e capricho. Hoje em dia, os textos saem muito mais facilmente (em coisa de uma hora). Recebi alguns retornos (feedbacks) a respeito deste texto que me deixaram confiante e me fizeram prosseguir. Como eu comentei no primeiro post desta seção, o blog foi destativado, mas produzi alguns textos interessantes e considero este, um dos principais. Vamos a ele:


Há alguns anos, o movimento pró-metodologias de desenvolvimento de sistemas (MDS) cresceu bastante entre os acadêmicos, porém não parece sensibilizar o mercado e muito menos uma grande fatia de desenvolvedores que ainda insistem praticar a "programação orientada a gambiarras" (POG). Tanto a indústria quanto a academia já comprovaram em diversos estudos e até mesmo na prática que os resultados, quando se utiliza uma MDS no processo de desenvolvimento de sistemas, são infinitamente superiores aos resultados obtidos em um ambiente, digamos, "desordenado". Então, apresento-lhes a grande pergunta: por que os investimentos em metodologias de desenvolvimento de sistemas ainda são relativamente pequenos?

Vamos começar pelo fator que mais interessa às empresas: o fator financeiro. É claro que a utilização de uma MDS tem um custo de implantação, um custo de manutenção e, geralmente, gera um "delay" que afeta diretamente o "time to market" (TTC) dos produtos. Porém, é necessário lembrar que um sistema desenvolvido segundo uma MDS tem um grau de escalabilidade muito superior aos outros e esta característica, muitas vezes, acaba por determinar o tempo de vida útil de um sistema. Por mais que o projeto tenha sido bem feito, um sistema sempre será customizado para adequar-se aos usuários, aos negócios, à legislação ou ao mercado. Sistemas engessados, instáveis e com baixa escalabilidade geralmente são os produtos entregues por equipes de desenvolvimento de sistemas que trabalham desordenadamente.

Nos últimos anos, a academia não mede esforços a fim de comprovar os benefícios agregados pela utilização de uma MDS. O tema é exaustivamente debatido em workshops, simpósios e grupos de discussão. Os analistas de sistemas formados pelas universidades, apesar de conhecerem o assunto ainda são minoria frente os milhares de "coboleiros", "clipeiros" e outros desenvolvedores que não estão dispostos a mudar a forma de fazer sistemas. E talvez aí esteja o maior desafio: MUDAR. O tema "resistência à mudanças" é base para teses e mais teses nas diversas áreas de conhecimento. E mais: é fato. O "modo antigo" de se fazer sistemas, além de gerar sistemas instáveis e pouco escaláveis, gera uma outra figura que é inimiga das empresas: o "dono do sistema". Não é raro nos depararmos com a situação em que apenas uma pessoa (ou grupo) é capaz de manter um determinado sistema (talvez isto explique a "indisposição" em usar uma metodologia). O uso de metodologias inverte os papéis e transfere a propriedade do conhecimento para a organização.

Os profissionais envolvidos neste cenário também poderiam adotar um outro ponto de vista. A consolidação do uso de metodologias pelo mercado, diminuirá consideravelmente a dificuldade de adequação em um novo emprego. Sem procedimentos formais é muito mais difícil encaixar um novo membro na equipe, otimizar o "modus operanti" e até mesmo sair de férias. Isto mesmo: sair de férias. Todos os analistas de sistemas com mais de 5 anos de estrada já devem ter passado pela situação em que não podiam sair de férias porque no período desejável iria acontecer "aquela migração" ou o "fechamento anual". Para não nos tornarmos escravos de nossos empregos, é imperativo que tornemos nosso ambiente de trabalho impessoal.

Enumeremos as vantagens que vimos até o momento:
Para as empresas: aumento do tempo de vida útil de um sistema, tornando-o mais barato em longo prazo; transfere a propriedade dos conhecimentos para a organização.Para os profissionais: impessoalidade; maior abertura para os bons profissionais (acaba com os "donos dos sistemas").Para os clientes: sistemas mais estáveis e escaláveis; aumento da qualidade dos sistemas.

Vistos todos estes fatores, a pergunta inicial continua sem resposta.

Ah... Já ia esquecendo! Os profissionais tem resistência à mudanças...

Talvez este deva ser o foco das academias e das pessoas que gostariam de ver esta mudança nos rumos da nossa profissão: mostrar para as pessoas que mudar não é ruim, e que, neste caso, a mudança tem tudo para ser positiva para todos os envolvidos. Como em todas as quebras de paradigma, o desafio não é fácil.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lista - As 3 motos que eu já quis ter

Taguatinga (quis, não quer dizer que ainda quero) - A lista dos "3 carros dos meus sonhos" fez "um certo sucesso", então, à pedidos, fiz a lista das motos que eu já quis ter. Para quem não sabe, já me aventurei como motociclista. Tive uma Honda C100 Biz ES. Andava nada, mas dava um pouco da sensação do que é andar de moto. Além desta, dei umas voltas na Kasinski Cruiser 125cc do meu tio. Foram as únicas duas motos, fora a da motoescola, que tive o prazer de pilotar.

Motos são místicas. Quem gosta, gosta de verdade. Conheço algumas figuras que só andam de moto. Faça chuva ou faça sol. Acho bacana esse lance. Vira e mexe, falo em comprar uma. Um dia, quem sabe, materializo uma bichinha dessas aí.

1. Kawasaki Ninja ZX6 - Esta foi a primeira motocicleta que me fez cogitar ter uma. Acredito que ela tem este poder sobre qualquer pessoa. De vez em quando, vejo uma por aí e fico babando. Acho que tinha uns nove ou dez anos quando jogava Super Trunfo com o Cabeça no corredor do meu prédio e esta belezura sempre me fazia ganhar algumas rodadas.


2. Yamaha V-max - Agora, estamos separando os homens dos meninos. Trata-se de uma moto clássica, para homens com 'H' maiúsculo. Andar numa 1200cc com o "vento na cara" não é para qualquer um. Trata-se daqueles sonhos de consumo distantes, pois o preço da moto invalida qualquer pensamento em "fazer uma graça". Uma pena.

3. Honda CBR 450 SR - Uma moto clássica, charmosa. Muita gente me questiona porque eu gosto desta moto. Eu também. Não sei, mas a acho uma graça! O Bira, um colega lá do trabalho, tem uma interiraça. Todas as vezes que o encontro pergunto se ele não quer vendê-la. Vai que um dia ele vende, né?


Lindas, não?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Bateristas Tricolores

Taguatinga (achavam que era só eu?) - Baterista Tricolor. De quem vocês lembram? De mim? Tá legal, muito obrigado. Mas tem mais gente, e estou falando de gente boa! Fiz uma breve pesquisa usando o talvez desconhecido para alguns Google e listei algumas "feras". Se tiver mais algum batera Tricolor aí, me avise. É sempre bom saber que tem mais gente unindo o melhor instrumento musical ao melhor time de futebol: o crème de la crème, como se diz.

Eu já admirava alguns destes caras por sua habilidade com as baquetas e por sua discografia. Mas ao saber que os caras são Tricolores, subiram muito no meu conceito. Gente com bom gosto tem que ser exaltada e admirada! Vamos a eles.


1. Sérgio Herval (Roupa Nova) - Serginho é Tricolor. Aliás, todo o Roupa Nova o é. Recentemente, recebi um link de um vídeo onde a banda fez um vídeo em comemoração ao Tricampeonato Tricolor. É muito bacana ver isto. Trata-se de um baterista completíssimo, hiper musical. Já rasguei a seda num post anterior. Leiam aqui. Não tem muito mais o que falar.


2. João Barone (Paralamas do Sucesso) - Barone é Tricolor fanático, tanto quanto eu. Sorte dele. Deve estar buzinando o ouvido de Herbert Viana, que é do lado negro da força. Barone é outro que já foi citado aqui no blog. Não mudo uma vírgula sobre o que falei deste cara. Um mago das baquetas. Me inspiro muito na sua forma de tocar. Não que tente tocar da mesma maneira, até porque estou muito longe. Mas é muito bom vê-lo fazer coisas incríveis com tamanha facilidade. Técnica é isso, né?


3. Charlie Watts (Rolling Stones) - "Ah, para" (diria a Carlinha). Com este aqui, só falta o Chad também torcer para o Flu, né? Muitos dos que figuram entre meus bateras favoritos estão entre os ilustres torcedores do Flu. Fazer o que? Juro que não foi proposital. Mas que foi muito interessante ver o resultado da pesquisa tomando forma, foi. E para quem está achando que é cascata, deixo um link com a história completa. Gosto da forma como Charlie Watts conduz o Stones. Muita gente o acha fraco, desprovido de recursos e por aí vai. E não compartilho desta opinião. Acho que ele faz o que tem que fazer. E o faz muito bem.

Charlie Watts (esq.) comprando uma camisa do Flu

4. Otávio Henrique (The Fevers) - Adoro a Jovem Guarda. Pode parecer brincadeira, mas podem olhar o meu iPod. Juro. Quem gosta de Jovem Guarda gosta de The Fevers, não tem como. Tá legal, não são os meus favoritos, mas eles gravaram diversas músicas que estão entre as minhas favoritas. O Otávio Henrique também não está dentre os meus bateras favoritos, da Jovem Guarda. Não estava. Agora está.


Bom, como se vê neste post, ser um Baterista Tricolor é uma coisa muito refinada. Se você já é um ou outro, já está no meio do caminho, está fácil. Se não é nenhum dos dois, sugiro começar a entrar no caminho da luz! rs

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Frases - Thomas Lang

Taguatinga (nunca é tarde) - Os leitores aqui do blog conhecem a história da viagem à Goiânia para o Workshop do grande Thomas Lang (quem ainda não conhece, clique aqui). Pois bem. Naquele dia, Thomas disse uma frase que me chamou tanto a atenção que eu até "tuitei". Para alguns, a frase pode parecer despretensiosa, óbvia ou até mesmo desnecessária. Mas quem parar um pouco e pensar na idéia que Thomas estava passando, irá perceber um conselho simples mas ao mesmo tempo genial, óbvio e ao mesmo tempo profundo, piegas e ao mesmo tempo necessário. São pequenas coisas como estas que diferenciam os bons dos ótimos. A cada dia que passa, tenho mais certeza disto.

Ah, a frase... Lá vai:


"Quando estiver estudando, não toque. Quando estiver tocando, não estude."


Trivial, não? Pois é...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Pedrão Recomenda: Eddie - Original Olinda Style

Brasília (triste.) - Hoje, recomendarei um disco de uma banda que talvez seja desconhecida da maioria: Eddie. O disco "Original Olinda Style", como o nome sugere, mostra elementos regionais da cidade de origem da banda, mas a roupagem é extremamente moderna, envolvendo elementos eltrônicos e drum'n bass. Aí alguém vai perguntar: - drum'n bass com maracatu? - Frevo eletrônico? E eu vou dizer: - Quase isso!


Conheci o Eddie em 2005, por meio de alguns amigos que foram a um show da banda e adquiriram o CD. Desde então, passei a acompanhá-los meio de longe. Depois deste disco, foram lançados mais dois (Metropolitano e Carnaval no Inferno). Porém o que mais gosto ainda é este.

Destaco as músicas: Eu sou Eddie, Pode me chamar, O amago, Não vou embora e Futebol e mulher. Estas, para citar as principais, mas gosto do CD inteiro.

Links: 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Lista - Os 3 carros dos meus sonhos

Brasília (as noites em claro ainda me matam) - Meninos brincam com carrinhos, meninas com bonecas. Homens sonham em ter carros, mulheres em ter filhos. Não me crucifiquem. A regra não foi inventada por mim. Quando nasci já era assim. Outro dia mesmo fiquei indignado quando o Caio ganhou seu primeiro autorama, porque este não foi dado por mim. Esta tarefa era minha. É uma obrigação básica de qualquer pai. Enfim, como ele já havia ganho mesmo, montei e brinquei com ele. Tá legal, brinquei mais do que ele, que só aguentou ficar sentado vendo o carrinho girar, por uns cinco minutos. E eu fiquei quase a tarde inteira.

Sendo assim, é tradição que meninos sonhem em comprar carrões quando ficarem adultos. Comigo não foi diferente. Sonhava com aqueles carrões que via nas revistas, na televisão (minha maior fonte de informação, na infância) e nas ruas. A cada novo lançamento, meu “sonho” mudava. Meu “preferido” já variou entre sedãs, esportivos, peruas, caminhonetes, pick-ups e compactos (existe  outra categoria?). Quando fiquei adulto, a ficha caiu e vi que os únicos que estavam ao meu alcance eram aqueles com os quais eu havia sonhado na infância. Mais velhos, mais baratos...

Outro dia, falando sobre este tipo de coisa, me ocorreu de fazer esta lista. Ao invés de chegar no PC e começar a formatá-la, deixei para depois e esqueci. Depois lembrei denovo. Depois esqueci denovo... Mas agora ela está aí:

1. Gol GTI - Aquela propaganda onde o GTI disputa com um monoposto (que eu jurava ser um F1) e ganha, é a primeira coisa que me vem à cabeça quando penso neste carro. A criatura que bolou a propaganda foi muito feliz, já que alguns amigos tem a mesma lembrança, mesmo depois de tanto tempo. Este carro era fantástico. Para falar a verdade, dentre os que estão na lista, é o único que eu ainda encararia, se encontrasse algum em bom estado à venda...


2. Escort XR3 Conversível - Pelos meus cálculos, este foi o que mais tempo durou como “meu sonho de consumo”. Quando tinha uns onze anos, morava num prédio e um vizinho tinha um desse. Branco. Que carro! Muitas vezes enquanto esperava o ônibus escolar chegar para me levar à escola, via o camarada saindo com o carro e ficava babando. Jurava que um dia teria um. Não tive e provavelmente não terei.


3. Monza Classic - Minha primeira revolta com uma montadora de automóveis e com o “mercado” foi a retirada do Monza de linha. O carro era luxuoso, potente, bonito e robusto. Um requinte sem tamanho. Como alguém, em sã consciência fazia aquilo? Eu tinha uns quinze ou dezesseis anos na época e lembro de ter jurado que não teria um GM pelo resto da minha vida (adolescentes adoram fazer promessas “para o resto da vida”). Tempos depois, quando entendi que o Monza foi retirado de linha para a entrada do Vectra segunda geração, perdoei a GM...


E aí, gostaram das máquinas? E a lista de vocês?

Frases - Neil Peart

Taguatinga (ele pode) - Mr. Neil Peart, baterista do Rush, em entrevista à revista Modern Drummer Brasil no. 96:

"Faço muita amizade com bateristas porque não somos competitivos, como às vezes os guitarristas são. E bateristas estão sempre compartilhando informação."

Quando um mestre fala, temos que parar para escutar.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Foi bom pra vocês?

Brasília (Mas... E hoje??) - O ano de 2010 me reservou algumas coisas que eu não esperava. Algumas felizes e outras tristes, mas o balanço foi extremamente positivo. Dentre as felizes, tenho que destacar o fato de ter conhecido a galera da Casa de Swing (Bateras do DF).

Minha história no grupo começou no dia 07 de Junho de 2010 (a história deste dia que pode ser conferida aqui). Durante a conversa sobre ir para a Expomusic, o Hugo me convidou para participar dos encontros que aconteciam todas às primeiras terças-feiras do mês. O primeiro encontro do qual participei quebrou o protocolo: aconteceu na primeira terça após a chegada do Deth em solo brasileiro, após sua jornada no Boot Camp do Thomas Lang (salvo engano). Dali para frente vivemos grandes momentos: fui à shows do Deth e do Kaká, compareci a uma gravação do Paulinho e do Ted (que é tecladista, registre-se), tocamos alguns playalongs na Master Drums, participamos do Bateras 100% Brasil e fomos à Goiânia para ver o workshop do Thomas Lang, entre outros.

Nesta semana tivemos o último e melhor encontro da Casa, com direito a amigo oculto, vídeos engraçados e muita diversão. Infelizmente não contamos com a presença de todos, mas a adesão foi muito boa. Presentes bacanas, coca-cola, carne de sol, troca de informações (úteis e inúteis), gargalhadas... Enfim, fechamos o ano com chave de ouro.

Em ordem alfabética (se esqueci de alguém, me ajudem): Caco Gonçalves, Deth Santos, Diogo (Gordinho), Flávio Caixeta, Hugo (de onde vem @hunguas, mesmo?), Kaká Barros, Paulinho (beiço), Paulinho (Portnoy), Raphael Luiz, Son e Ted. Estes são os caras com quem convivi, aprendi e me diverti durante o ano. Foi umas das maiores alegrias que tive. Fato digno de registro. Muito obrigado à todos!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Acabou


Brasília (festejando...) - Acabou, amigos. O Flu é o campeão Brasileiro de 2010. Inapelável. Melhor time, melhor técnico e melhor jogador (Conca). Após a arrancada para a fuga do rebaixamento em 2009, time e torcida estão numa sitonia que só poderia render cenas como aquelas vistas ontem, no Engenhão. Respiro futebol, por isso cravo tranquilamente: A torcida do Flu é a melhor torcida do mundo. Merece todas as honrarias, glórias e etc.

Dentro de campo, o que o Flu mostrou de melhor foi o talento de Conca. Alías, Conca tem muito além do enorme talento: garra, técnica, entrega, humildade, espírito vencedor... Todos os adjetivos que eu conseguir lembrar ainda serão poucos para definir o baixinho da camisa 11.

Num ano em que algumas das maiores estrelas do time sofreram em meio à contusões, o Flu mostrou porque ganhou, merecidamente, a alcunha "Time de Guerreiros", foi melhor na maior parte do campeonato, levando ao pé da letra o lema de seu comandante: TRABALHO.

Acabou. Parafraseando o grande tricolor Nelson Rodrigues: "A humildade acaba aqui.". E o Brasil é TRICOLOR.

Saudações Tricolores.

Postagens populares