sexta-feira, 30 de julho de 2010

Momento Bit - Cultura organizacional - um processo chave para a Terceirização dos serviços de TI

Quando a Tecnologia da Informação (TI) não é a atividade fim de uma organização, ou seja, não gera lucro direto por si só, surgem algumas questões: o valor gasto em recursos e serviços de TI é justo? Existem meios para a diminuição do gasto em TI sem perda da qualidade dos serviços oferecidos? O quanto é vantajoso ou importante para a organização deter todo o "know-how" dos serviços de TI? Atualmente muitas organizações adotam a terceirização (de todos ou parte dos serviços) como meio para reduzir os gastos em recursos e serviços de TI. O que pretendemos refletir aqui é: a terceirização dos serviços de TI por si só diminui o custo total de posse (TCO)?

Analisar os fatores que fazem parte deste cenário não é simples e por isto mesmo, uma organização não pode optar por esta solução apenas por ser uma tendência de mercado ou porque é o comportamento adotado por seus concorrentes ou organizações do mesmo segmento. É preciso que se faça uma análise complexa e profunda do papel da TI na organização, dos riscos associados à terceirização, da existência de fornecedores competentes no mercado e de um fator determinante: da cultura organizacional.

Na era da informação, já é sabido e aceito que o maior ativo de uma organização é o conhecimento. Um dos riscos inerentes à terceirização é justamente a capacidade de retenção de conhecimento da organização. Muitos processos de terceirização fracassam quando uma organização torna-se "refém" de um fornecedor por falta de conhecimento sobre o próprio negócio. É uma questão delicada e que tem uma linha tênue como fronteira. De um lado, o fornecedor precisa conhecer os negócios, processos e produtos de seu cliente para que o serviço prestado tenha a qualidade acordada. De outro, o cliente precisa saber passar as informações necessárias para seu fornecedor sem trasnferir, por exemplo, o processo decisório (em qualquer nível) ao seu fornecedor.

A falta desta consciência na organização (em todos os setores e, principalmente, nos que estarão em contato direto com os fornecedores) é um dos fatores que podem levar um processo de terceirização ao fracasso. É muito importante que as pessoas não enxerguem o fornecedor como uma ameaça à sua estabilidade ou ao seu emprego e sim como um parceiro que o ajudará a fornecer um determinado serviço aos seus clientes internos. Também é muito importante que o fornecedor saiba ganhar a confiança de seus clientes portando-se como um parceiro, efetivamente. Entre a opção pela terceirização e a contratação dos fornecedores é preciso que a organização passe por um processo de alinhamento de expectativas e de papéis/responsabilidades. As pessoas que estarão em contato com fornecedores precisam saber como elas se encaixarão no novo modelo de trabalho, até onde elas devem atuar, a partir de quando devem delegar, como fazer uma solicitação e como cobrar os resultados.

O fator "cultura organizacional" é chave para o sucesso de um processo de terceirização. Caso a organização não esteja pronta para lidar com a terceirização, o efeito pode ser exatamente o oposto do desejado. Por outro lado, organizações devidamente preparadas para lidar com a terceirização aumentam consideravelmente suas chances de alcançar os objetivos determinados. Desta forma, a terceirização, por si só não dimunui o TCO. Para isto, é preciso que o processo seja bem desenhado e que as pessoas envolvidas diretamente nele estejam conscientes dos benefícios esperados e comprometidas com as metas estabelecidas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Foi Massa...

Brasília (idéias borbulhando) – É, pelo jeito o acidente sofrido por Felipe Massa na Alemanha em 2009 mexeu com o brasileiro. Jamais esperava ser testemunha do que aconteceu no último domingo, quando Massa cedeu a liderança da prova à Fernando Alonso. Eu, que já torci, já vibrei e já virei madrugadas em claro para acompanhar a Formula 1 e Felipe Massa, não mais o farei pelo segundo motivo.


É incrível como Felipe Massa transformou-se após o acidente do ano passado. É claro que neste episódio há que se considerar a participação da Ferrari. Mas sempre acreditei que Felipe Massa não se submeteria àquele tipo de ordem, que lutaria contra tudo e contra todos. Mas a passividade que vemos em Felipe Massa este ano é incrível. Logo ele, que sempre foi caracterizado pela combatividade, luta, garra. Não sei o quanto o episódio da “mola de Barrichelo” mexeu com o brasileiro. Mas está cada vez mais nítido que não se trata do mesmo Felipe Massa.


Leio diversas opiniões lembrando que a história da Fórmula 1 é repleta de situações como esta. Cheguei a ler comparações da situação de Massa com o caso de Nelsinho Piquet em Cingapura. Li pessoas abominando o caso e pessoas achando que a situação é perfeitamente normal. Tudo isto remete-me ao mesmo questionamento que fiz sobre a mão de Luiz Fabiano no jogo contra a Costa do Marfim: vale tudo para ganhar?. Certamente, se a Ferrari fizesse a inversão de posições, mas com os papéis trocados, a crítica aqui no Brasil seria mais branda (principalmente na emissora oficial). Assim já o foi na época em que Gerhard Berger foi segundo piloto de Ayrton Senna e a opinião pública brasileira achava tudo normal.

De fato é que a figura do segundo piloto sempre existiu. O próprio Nelson Piquet sabia que poderia ser relegado à esta condição quando chegou à Williams (inglesa) que contava com Nigel Mansel (inglês) e reverteu a situação com inteligência, garra, ousadia e, acima de tudo, braço. De certa forma, era o que se esperava de Felipe Massa, quando Fernando Alonso foi contratado pela escuderia italiana. O que não se esperava é que Massa fizesse o que foi feito neste fim de semana. Mas este piloto que está aí não é mais o mesmo que foi um dia. Este que está aí, um dia foi Massa. Um dia.

Pedrão Recomenda - A Cidade do Sol

Taguatinga (voltei com tudo) - Uma recomendação básica. Há muito tempo não lia um livro tão chocante. Na verdade, não lia um livro havia bastante tempo. Anos, para ser mais exato. Ultimamente minha leitura esteve restrita à revistas e à internet. Mas ganhei este livro de presente de aniversário e parti para a leitura.

Confesso que demorei um pouco para entender a sistemática do livro, até porque fiz questão de não ler a sinopse ou a orelha. A demora deveu-se, também, à forma usada pelo autor para conectar as idéias. Mas isso é detalhe. O livro é muito interessante. Me fez refletir bastante e fazer diversos paralelos entre a cultura oriental e a cultura ocidental. É possível notar algumas semelhanças e algumas diferenças abissais, o que me vez valorizar ainda mais certas situações que nos são corriqueiras.



O autor deste livro também escreveu "O caçador de pipas". Para mim, isso não diz muito, já que não li este livro e nem vi o filme, mas pode ser uma informação importante para alguns, visto que está até mesmo na capa do livro. Posso afirmar que poucos livros prenderam minha atenção tanto quanto este.

A Cidade do Sol: Pedrão Recomenda.

Só recomeçando...

Taguatinga (voltando atrás) - Tinha prometido à mim mesmo que não falaria sobre política aqui no blog, mas algumas coisas tem martelado na minha cabeça e não posso deixar de registrar aqui. No fundo nem são questões estritamente políticas, mas enfim... Há quatro anos atrás constatei alguns traços do comportamento do eleitor e político brasileiros e que, infelizmente, tem se ratificado desde então: não sabemos votar, não sabemos nos candidatar, não sabemos fazer campanha.

Tudo bem, o voto é pessoal, intransferível, secreto e etc. Mas o voto determina não apenas o destino do próprio cidadão, mas da sociedade. Sendo assim, apesar do voto ser individual, suas consequências são refletidas no coletivo. O eleitor brasileiro não tem esta noção. Perguntando entre amigos e conhecidos sobre o motivo pelo qual tal candidato foi escolhido, não é difícil encontrar justificativas como: "Ele me prometeu um aumento de salário", "Vou ganhar um lote", "Ele vai dar um emprego para o meu irmão", "Ele vai tirar os radares das vias", "Ele vai trazer a abertura da Copa" e por aí vai. Então, pensam eles que a função de um deputado, senador, governador ou presidente é esta? Dar empregos, distribuir terras da União, fazer lobby? E o pior é que apesar de muitas destas promessas não serem cumpridas as pessoas continuam votando pelos mesmos motivos. Atendendo a interesses menores ou não, o que impressiona é que a cada dia aparecem mais candidatos oferecendo este tipo de coisa (muitas delas impossíveis) e angariando eleitores. Muitos pensam em benefícios superficiais, egoístas e absurdos e pouco preocupam-se com o passado dos candidatos com suas opiniões sobre problemas crônicos da sociedade, sobre economia, sobre educação ou sobre política externa. Nós, os eleitores brasileiros, não sabemos exatamente quais a funções de um deputado ou de um senador e, por conseguinte, não sabemos votar.

Em 2010, principalmente na disputa presidencial, o que vemos é uma disputa para ser o "menos pior". Em cada fórum de debate, fala-se o que aquele círculo deseja ouvir. E nos fóruns mais abrangentes, a estratégia é desmoralizar o concorrente. É assim que se faz campanha? Na frente dos bispos o candidato fala que é contra o aborto. Na frente de uma comissão de feministas, diz que é a favor. Para os empresários, dizem que a carga tributária é alta. Mas nos últimos dezesseis anos, divididos na dicotomia direita-esquerda (oito anos para cada) a única coisa que se viu foi a criação de novos impostos. Este tipo de postura só leva a crer que não há compromisso real na hora de prometer. O único objetivo é agradar o interlocutor. Outra situação recorrente é a tentativa de convencimento por meio da desmoralização do concorrente. O melhor caminho para provar que suas propostas são boas é fazer um dossiê que exponha os "podres" do concorrente? O eleitor não pode ser convencido pelo simples fato de gostar mais das idéias de um candidato? A troca de acusações é o melhor caminho para provar que o candidato terá uma atuação mais eficaz do que a do seu concorrente? Sinceramente, penso que não. É, não sabemos fazer campanha.

Em cargos com maiores quantidades de vagas, como as câmaras estaduais, a situação é ainda pior: dezenas de candidatos sem proposta e sem saber o que querem fazer de fato no poder legislativo. Muitos candidatos, sequer conhecem de fato, qual a missão do cargo que está pleiteando. Uma rápida consulta no site do TSE chega a arrancar risos. Mas o assunto é sério. Várias pessoas lutaram e algumas morreram para que hoje nós pudéssemos sair de nossas casas, votar e eleger nossos representantes no poder legislativo e nos governos. O que se vê é a banalização do que deveria ser o que há de mais sagrado na democracia: o congresso nacional.

É muito triste, mas acima de tudo, preocupante. E não vejo com uma questão de falta de instrução, apenas. Até porque conheço pessoas que cursaram o nível superior e tem a mesma postura que citei aqui. O contrário também é válido. A questão aqui é cultural. A cultura do "toma lá, dá cá", do "uma mão lava a outra", da "lei de Gérson" e acima de tudo de pensar muito mais no individual do que no coletivo. Para solucionar esta questão, nós, cidadãos brasileiros, teremos que nos reinventar, começar do zero novamente.

domingo, 25 de julho de 2010

Um "não" à petulância

Taguatinga (amanhã é dia) - Na última semana, o técnico Muricy Ramalho fez o que muitos não imaginavam ou não esperavam: disse não ao convite de treinar a Seleção Brasileira. Um simples "não"? Longe disso! O não de Muricy foi emblemático. Foi um não à tudo que hoje representa a presença negativa de Ricardo Teixeira à frente da CBF. Uma CBF, que trata a Seleção como um produto, que coloca-o na prateleira e quem tiver dinheiro suficiente pode comprar. Assim o foi durante toda a sua gestão. Quantos patrocinadores tem a Seleção atualmente? Qual o valor dos contratos? Como este dinheiro é revertido ao futebol brasileiro? Ninguém sabe. Talvez nem mesmo o magnânimo.

Sempre considerei Muricy um cara diferenciado e na sua sinceridade mora o melhor de sua figura. Mesmo quando o time ganha ele é capaz de dizer que "ganhou mas jogou pior", sabe reconhecer a superioridade do adversário e, principalmente, não tenta camuflar os erros de sua equipe com discursos contra a arbitragem, calendário ou o que quer que seja. Daí sua famosa frase: "Aqui é trabalho". E talvez esteja aí o motivo pelo qual a Seleção não seria interessante para ele atualmente. Na Seleção há espaço para TRABALHO? 

Vejamos... Há um contrato que obriga a Seleção a jogar um determinado número de jogos na Inglaterra. Os amistosos, normalmente ocorrem às quartas-feiras. Então a agenda é: viagem na segunda, treino na terça e jogo na quarta. Um dia de treino? É... Ah, também tem as competições, certo? Então vamos lá: teremos Copa América, Olimpíada e Copa das Confederações (o Brasil não disputa eliminatória por ser o país sede em 2014). Nem sei dizer a última vez em que o Brasil levou o time principal para disputar a Copa América. Sinceramente, desde que comecei acompanhar, em 1989, quem disputa esta competição é a segunda linha, salvo engano (e não acontece só com o Brasil). Olimpíada? Torneio sub-23 não oficial. Uma briga sem fim onde os clubes não querem ceder seus atletas. Até seria uma boa oportunidade para conhecer alguns jogadores, mas é complicado. Copa das Confederações? Nem para chamar de competição direito, mas talvez será a única oportunidade de reunir a Seleção de fato e treinar, mas vale lembrar que ela ocorre a 1 ano da copa, muito tarde.

E vale falar também, sobre a forma como a situação foi conduzida. Pateticamente, diga-se. Na quinta à noite, um garoto de recados convida o Muricy para conversar na manhã seguinte com o magnânimo. Durante o encontro, a emissora oficial da CBF crava Muricy como "o novo técnico da Seleção". Sem ouvir a palavra do próprio. Muricy, na saída, declara: "Tenho que conversar com o Fluminense primeiro". O tom do Fluminense foi perfeitamente normal: "O Fluminense não tem interesse em liberar o Muricy. Estamos satisfeitos com seu trabalho e queremos estender o vínculo.". 

Se Muricy assim o quisesse, poderia ter pedido ao Fluminense que o liberasse ou poderia simplesmente romper o contrato. Mas não o fez. Disse não à petulância de um presidente que tratou a contratação do novo técnico da Seleção Brasileira com menos seriedade do que deveria, que deixou para iniciar uma conversa às vésperas da data do anúncio oficial, que conversou diretamente com um profissional  empregado em um clube afiliado sem consulta prévia a este, que achou que estalaria os dedos e teria quem quisesse ao seu dispor, que esteve à frente de quatro campanhas sem sucesso em copas do mundo, não assumiu sua parcela de responsabilidade e que sempre "saiu da frente" deixando o peso das derrotas apenas para técnico e jogadores.

Na Seleção, Muricy não iria trabalhar. Iria cumprir contratos da CBF. Ficou no Flu para cumprir seu próprio contrato. Disse não à negociata, à arrogância e à petulância. Palmas para Muricy.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Lugar de mulher é na cozinha

Taguatinga (últimos instantes de férias) - Muitas vezes em conversas sobre componentes de bandas é comum escutar questionamentos tipo: "Quem é o baterista" ou "Quem é o batera?". Tudo bem, a grande maioria das pessoas que tocam instrumentos são homens. É muito mais comum ver uma mulher participando de bandas como cantora do que como guitarrista, baixista ou baterista. Incapacidade? Jamais! O sexo frágil, quando quer, dá conta do recado muito bem. Apenas para citar alguns nomes que me vem à cabeça: Vera Figueiredo (Altas Horas), Meg White (White Stripes), Kim Tompson (Beyoncé), Simone Soul (Zeca Baleiro, entre outros), Torry Castellano (The Donnas), Cindy Blackman (Lenny Kravitz) e por aí vai.

Todas essas bateras são monstruosas. Muito boas dentro de sua proposta de trabalho (cada uma em seu estilo). Destaco a grande Vera Figueiredo, que é destaque na área educacional; desenvolve produtos com a fabricante canadense de pratos, Sabian (fabricante de pratos Top, usados por grandes artistas e por este que vos bloga); promove e coordena o festival Batuca!, que ocorre anualmente; e comanda a banda do programa Altas Horas em grande estilo. Não sei se deixei claro, mas sou fã da Vera!
 


Apenas para explicar o título do post, nos referimos aos instrumentos percussivos de uma banda (bateria, baixo, percussão), como a cozinha. Então nada mais justo: lugar de mulher é na cozinha! Deixo abaixo um vídeo para ilustrar o que estou falando.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Lista - 3 discos obrigatórios no meu iPod

Taguatinga (aquecendo...) - Sei que as coisas andam devagar por aqui, mas estou de férias, sabem como é... Vou tentar aquecer novamente. E para isto, nada melhor do que uma listinha básica: Os 3 discos obrigatórios no meu iPod (que foi furtado, depois posto sobre isso). Estou gostando dessa história de fazer listas. Depois de escrevê-las, muitas vezes fruto de um "brainstorming", fico pensando à respeito e, normalmente, chego à conclusão de que a lista poderia ser maior ou que eu poderia ter trocado A por B e etc. Não sei se isto causa o mesmo sentimento em vocês, mas sempre que faço uma lista dessas, acabo pensando no assunto por algum tempo e recapitulando-o. Isso deve ser bom para exercitar a memória, penso.

Chega de conversa e vamos a ela:

1. The Beatles - Abbey Road - Este disco é o que posso chamar de perfeito. Outro dia fui a um show da banda Let It Beatles onde eles o tocaram na íntegra e na ordem do disco. Não tem como explicar. Ou melhor, basta citar algumas músicas do disco: Come Together, Something, Here Comes the Sun, Golden Slumbers e Carry That Weight. Um clássico.



2. Michael Jackson - Thriller - Barbada, né!? Mas não pode faltar. Sempre arranjo um motivo (ou desculpa, como queiram chamar) para ouvir Billie Jean ou Beat It. Além, é claro das baladas, como: The Girl is Mine e Human Nature. Sem falar do clássico dance Wanna Be Startin' Somethin'. O cara tinha seus problemas, mas um deles certamente não era "fazer música". Isso ele sabia muito bem.
Opa... E nem falei da música que deu título ao álbum... Precisa?



3. Red Hot Chili Peppers - Californication - Sabe aquele disco que você ouve do início ao fim sem pular nenhuma faixa? Sabe aquele disco em que é difícil apontar uma música favorita? Saque aquele disco que você deixa de ouvir por um tempo e, quando o faz novamente, acha-o maravilhoso e não consegue mais parar de ouvi-lo? Sabe aquele disco que teve umas três ou quatro faixas no Top 10 de vários países ao redor do mundo? Não sabe? Então eu digo: Red Hot Chilli Peppers - Californication.


Fez a sua lista mentalmente? Compartilhe-a conosco, comente o post!!


Pedrão Recomenda - Chickenfoot

Taguatinga (acordando agora...) - Não é novidade aqui no blog que sou fã do baterista do Red Hot Chili Peppers: Chad Smith. Recentemente, adquiri meu segundo Blu-ray e vou recomendá-lo a vocês. Trata-se do supergroup Chickenfoot. A banda é formada por: Joe Satriani (!!), Sammy Hagar (!), Michael Anthony (!) e Chad Smith (!!!). O título de supergroup lhes é merecido, já que os quatro, somados, já venderam dezenas de milhões de discos e se apresentaram em milhares de shows ao longo dos anos.

O show é muito, muito bom. O som acaba sendo uma mistura dos estilos de cada um dos integrantes, juntando a bateria 'funkeada' de Chad, os solos matadores de Satriani e o vigor vocal de Hagar. Quem gosta de RHCP, Van Halen ou do Satriani, com certeza irá gostar do Chickenfoot. Minhas faixas favoritas são: Avenida Revolution, Sexy Little Thing e Get It Up (a melhor, para mim).


Para quem ficou interessado: http://www.myspace.com/thechickenfoot

Chickenfoot: Pedrão recomenda.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Apito final

Taguatinga (voltando à realidade) - E a copa do mundo acabou. A Espanha com todos os méritos foi campeã e penso que o título está em ótimas mãos, já que o time espanhol, mesmo amargando uma derrota em sua estréia, não mudou seu estilo de jogo e o manteve até o fim. Gostei muito técnico da Fúria, que em momento algum tentou inventar táticas mirabolantes, aparecer mais do que os jogadores ou xingar jornalistas. Parabéns à Espanha!


A Copa do mundo 2010 foi uma das melhores que vi. Talvez a melhor. Diferente das últimas copas, o favoritismo que surgiu durante a competição foi nivelado por cima (a meu ver): Espanha, Alemanha, Holanda, Argentina... Todas estas seleções apresentaram um grande futebol. E menção honrosa ao Uruguai, que compensou a dificuldade técnica e os desfalques com muita raça, disposição e muita determinação.

Gostei muito de ver Diego Forlán ganhando o título de melhor da copa. Casillas foi o melhor goleiro (conforme a minha opinião, proferida em posts anteriores). Müller ganhou o prêmio de melhor jogador jovem - barbada.

Agora é esperar 2014. E enquanto isso, voltar ao que interessa de fato: Campeonato Brasileiro, onde o Flu é o terceiro colocado e, se vacilarem, será o líder no fim de semana.

sábado, 10 de julho de 2010

Não podia ter ficado fora da lista

Taguatinga (faça-se justiça) - Recentemente, postei aqui no blog, a lista dos 3 bateristas em quem me espelho. Como já disse antes a idéia das listas é deixar alguém de fora, criar polêmica e etc., mas um cara não podia ter ficado fora desta lista: Serginho Herval, baterista do Roupa Nova. Como cometi esta heresia, vai um post à parte, só para ele!



Tenho absoluta certeza de que muitos bateristas o são por "culpa" do Serginho. Um cara que toca fácil, de maneira harmoniosa, tranquila e ainda possui uma das mais belas vozes do Brasil. Um show à parte. Ainda não tive a oportunidade de vê-lo tocar ao vivo, quero dizer, já tive a oportunidade, mas não o fiz. Mais uma para a lista das coisas que eu pude, mas não quis. Na próxima vinda do Roupa Nova à Brasília, estarei lá, com certeza!

O que mais falar sobre Serginho? Nada. Vou deixar um video para cada um tirar suas próprias conclusões.


Pedrão Recomenda - Hystera de 10Zer04

Taguatinga (Sol lá fora!) - Iniciarei esta nova seção aqui do blog indicando o CD Hystera da banda brasiliense 10zer04. A banda apresenta um som moderno, com alguns elementos eletrônicos, letras de tirar o fôlego e a velha combinação baixo/bateria/guitarra em alto e bom som.

Acompanho a banda há vários anos, praticamente desde o seu início. Este CD mostra toda a atitude e maturidade da banda e conta com a produção de Philippe Seabra. Minhas faixas favoritas são Bangue-Bangue, Sob o Fogo Cruzado e Cangoma. O CD pode ser adquirido ou baixado por meio do site www.dzq.com.br.

Mas enfim, não vou ficar com muito lerolero para não parecer que estou vendendo. O objetivo desta sessão é apenas recomendar. Disco Hysteria de 10zer04: Pedrão Recomenda.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Copa chegando ao fim...

Taguatinga (ainda de férias) - E ninguém pode falar que adivinhou os times que chegariam à final da Copa do Mundo 2010. Uma final com dois times não campeões do mundo? Duvido muito que alguém tenha desenhado uma final sem Alemanha, Argentina, Brasil, Inglaterra ou até mesmo a Itália. É claro que Espanha e Holanda eram cotadas como finalistas, porém acompanhadas das que citei anteriormente.

Acho muito interessante o que aconteceu nesta copa. Alemanha jogando bem, Argentina idem, Espanha muito bem... O Brasil, foi sem dúvidas uma das grandes decepções, junto com Itália e França. O problema, mais uma vez não foi o fato da eliminação, simplesmente. Mas uma vez, repito: o problema foi a FORMA com a qual a Seleção despediu-se do mundial. Mas deixemos o Brasil de lado.

Penso que Holanda e Espanha chegam à final de forma merecidíssima. A Holanda então, é um verdadeiro fenômeno: ganhou todos os seus jogos no torneio (incluindo as eliminatórias). O time holandês não joga o que gostamos de chamar de "futebol arte", mas sua eficiência é indiscutível. Tem dois grandes jogadores: Robben e Sneijder; alguns acima da média: Van Der Vaart, Kuyt, Van Persie; experiência: Van Bommel e Gio Van Bronckhorst. Enfim, apesar de não ter gostado das atuações desta seleção, seus méritos até aqui são irrefutáveis.

A Espanha chega com um peso maior nas costas, um certo favoritismo. Afinal, sua chegada à final era apontada por muitas pessoas. É a atual campeã européia de seleções e possui um grande escrete. Um grande goleiro (para mim, o melhor do mundo), um xerife (Puyol), um dos melhores meio campo do mundial (junto com Alemanha e Inglaterra) e um definidor: Villa (por que ele ainda não está num time grande?).

Só posso esperar um grande jogo. Não tomarei partido, mas assistirei ao jogo com a camisa da Fúria. Por que? Simples: comprei as camisas de Alemanha e Espanha, usaria a camisa daquele que passasse à final...

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