quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lista - Os livros que marcaram a minha vida

Taguatinga (já fui bom nisso) - Posso dizer que alguns livros marcaram a minha vida de alguma maneira, seja na minha formação/consolidação como leitor ou na maneira de ver os fatos naquele momento. A idéia é mencionar e falar um pouco do que me lembro destes livros e do que eles representaram. Cada um em sua época. Hoje em dia não leio com tanta frequência. Nem havia me dado conta, mas minha média anual caiu de doze a quinze livros, enquanto adolescente, para dois ou três no ano passado. Uma pena, já que a leitura é uma forma fantástica de adquirir cultura e conhecimento. Adorava ler livros de aventura, enquanto adolescente, e romances policiais, numa fase um pouco mais adulta. Enjoei dos últimos quando eles começaram a ficar muito previsíveis (Agatha Christie e Sidney Sheldon que não me escutem). Há algum tempo, procurava os mais lidos, indicados pela Veja ou outras do gênero, ou vasculhava as estantes dos "Mais Vendidos", na livraria Siciliano, Saraiva ou Nobel. Também não fui muito feliz nesta estratégia, o que, talvez, tenha me tirado um pouco do caminho. Salvo uma ou outra exceção, os livros que mais gostei, chegaram a mim por acaso, por força do destino ou por uma indicação pessoal, nem sempre embasada. Nunca tinha visto este fato por esta ótica. Interessante...


1 - Éramos Seis (Maria José Dupré) - Não sei precisar em quais épocas li esta obra prima, mas o li umas duas ou três vezes. Acho que me identificava com o Zezé, talvez pela questão de ser o menor da casa ou brincar no quintal imaginando várias situações. Acho que toda criança tinha um pouco de Zezé em sua forma de brincar, em sua relação com a família, com o mundo e etc. Até porque, afinal, Zezé era uma  típica criança, com todas as dores e prazeres desta fase da vida. Mais prazeres do que dores.


2 - Aventuras de Xisto (Lúcia Machado de Almeida) - Trata-se de um livro bem bobinho. Uma narrativa extremamente fantasiosa de um garoto com muita imaginação. Tanto que nada na história deste livro me marcou ao ponto de lembrar agora. A importância deste livro está no fato de que este foi o primeiro livro que li da Coleção Vaga-Lume da Editora Ática. Ganhei-o do Tio Mário quando tinha 9 (nove) anos. Depois deste, li quase todos os livros que pude desta coleção. Cheguei a uma fase, onde fui o recordista da biblioteca da Escola Classe 6 de Taguatinga, quando lia um livro por dia. Pegava num dia e devolvida no outro. A professora Dorinha, que cuidava da biblioteca, ficava espantada. Ao fim de 1992, os únicos livros desta coleção que ainda não havia lido, foram aqueles aos quais não tive acesso.


3 - Veronika Decide Morrer (Paulo Coelho) - Este livro chegou às minhas mãos por meio da Tia Daisy, que trabalhava no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional), do Ministério da Cultura, e havia ganho o livro. Ela o emprestou a mim sem saber do que tratava-se. E eu o recebi sem qualquer expectativa. Sabe aquela coisa da leitura certa, na hora certa e no lugar certo? Pois bem, foi isso o que aconteceu comigo. Uma coisa fenomenal. Talvez, se ler este livro hoje não terei a mesma opinião. Tem coisas na vida que são assim, certo? Tem a hora e o lugar certo para viver e pronto. Deixemos a situação lá atrás, onde ela foi especial. 
Vale um breve comentário sobre o autor: Paulo Coelho. Sei que é um cara polêmico e que há fãs incondicionais e pessoas que não gostam de seu trabalho. Eu não sou de nenhum dos dois grupos. Li dois livros dele até hoje, Veronika Decide Morrer e O Diário de Um Mago. Gostei de um, não gostei de outro. Ponto.

Deu uma saudade danada destes tempos...

2 comentários:

  1. Veronika Decide Morrer, lembro que você leu esse livro no Goias Velho, também tenho boas lembranças sobre essa época....você ler livro era nas horas vagas!!!!

    ResponderExcluir

Postagens populares