segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Parou

Taguatinga (um dia acaba) - Hoje o mundo do futebol ficou um pouco mais triste e menos talentoso. Um dos maiores jogadores de todos os tempos, o jogador que mais fez gols em Copas do Mundo, Ronaldo (o Fenômeno) anunciou o fim de sua trajetória como jogador de futebol profissional. Fim mais do que anunciado, tendo em vista sua dificuldade em curar definitivamente as constantes contusões que o perseguiram em 2010.


Ronaldo foi o segundo maior jogador que vi atuar (o primeiro foi o Romário) e sem dúvidas, escreveu seu nome na história do futebol de maneira muito positiva. Foi artilheiro por onde passou, adorado por clubes rivais (Barcelona e Real, Internazionale e Milan), campeão do mundo em 2002, três vezes eleito o melhor do mundo, etc., etc., e etc. Falar de tudo o que Ronaldo conquistou como jogador levaria uns quatro ou cinco posts.

Como alguém que adora futebol, agradeço por tudo o que ele fez: pelos golaços, pela vontade que sempre demonstrou ao defender as cores do país e, acima de tudo, pelas lições de vida. Torci muito por ele em 2002, na Copa do Japão/Coréia. Sempre acreditei em seu futebol e quando começou a Copa de 2006, na Alemanha, torci de verdade para que ele conseguisse alcançar a marca recorde de gols em copas do mundo, que até então, talvez fosse a única marca expressiva de um não brasileiro em copas do mundo.

Posso dizer que vi Ronaldo "nascer e morrer" para o futebol, já que acompanhei sua trajetória pelo Cruzeiro em 1993, pela Supercopa dos Campeões da Libertadores (por que acabou mesmo?) e pelo Campeonato Brasileiro daquele ano; cornetei sua presença como titular da Seleção após a copa de 1994; lamentei a perda das Olimpíadas de 1996; vivi um dos momentos mais tensos do futebol no Brasil x Holanda pela semi-final na copa da França (1998) e depois chorei pela perda da final; me informei apreensivo sobre a sua recuperação na Internazionale; acompanhei ansiosamente e vibrei muito com sua volta por cima na copa de 2002; quase comprei uma camisa do Real no dia de sua apresentação no time merengue; lamentei sua má forma na copa de 2006; ganhei um novo motivo para assistir o Campeonato Italiano quando ele se transferiu para o Milan; tremi quando foi especulado que ele poderia jogar no flamengo; fiquei um pouco mais aliviado quando o Corithians atravessou a negociação; vibrei com seu antológico gol em cima no Santos; e hoje, o futebol está mais vazio, com menos graça.

Obrigado, Ronaldinho. Você foi, é e sempre será "Ronaldo, o Fenômeno".

Esta semana, o blog vai parar para homenagear Ronaldo!

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