sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bravo, Conca!!


Brasília (e ainda somos líderes) - Pessoal a partida que o pequeno argentino Dario Conca, do Flu, fez ontem contra o Grêmio foi antológica. Alguns poderão alegar que Conca pegou pouco na bola e que fez pouco além dos dois gols. E eu retrucarei: "E precisa fazer mais?". Ainda que alguém insista, aqueles que assistiram ao jogo, saberão do que estou falando. Poucas bolas nos pés do pequeno argentino são disperçadas.

Em rodas de discussão sobre futebol, é natural surgir a questão: "Por que o Conca não está na seleção Argentina?". Minha resposta é: "Não sei, mas ainda bem, porque no dia que o mundo conhecer seu talento, seus dias no Flu estarão contados.". Brincadeiras à parte, é claro que considero uma pena que os próprios argentinos ainda não tenham percebido o potencial de Conca, mas acredito que isto acontece em todos os países... Enquanto isso, agradecemos o fato de Conca estar, desde 2008, no Flu e ser o grande maestro do Tricolor.

Durante os dias que antecederam o jogo de ontem, a imprensa, que SEMPRE tenta achar alguma coisa para desestabilizar o ambiente do Flu, quis criar uma polêmica acerca da renovação de seu contrato, que termina em dezembro de 2011 (falta mais de um ano). Duvido que Conca esteja tão irredutível assim, como quiseram pintar. Toda e qualquer negociação é feita de propostas e contrapropostas, até porque cada parte defende seu interesse e o desfecho se dá no meio termo, o chamado "bom para os dois lados". É claro que há bastante tempo para que o Flu costure a renovação daquele que é o maior jogador em seu elenco atual, há tempo suficiente para tratar a coisa como se deve, porém não há tempo para dormir no ponto, tendo em vista que em julho, Conca estará livre para assinar um précontrato com qualquer outro clube (e tem muita gente de olho).

Voltando ao jogo de ontem, o primeiro gol foi realmente uma pintura, um gol de craque. Um toque para dominar a bola, tirando o zagueiro e ajeitando-a e o chute, em que a bola subiu e desceu tão rapidamente que o goleiro titular da Seleção nada pôde fazer senão torcer. Sua torcida não adiantou. Gol. Golaço. A partir daí a marcação ficou mais atenta com o pequeno argentino. Até que, quando o Grêmio era todo ataque e a marcação cochilou, Conca resolveu a parada. Dois a zero para o argentino, que ainda reverenciou o companheiro, Washington, que vive uma fase complicada. Vale ressaltar que em outros lances do mesmo jogo,   Conca aplaudiu e incentivou o companheiro, também.

Não foi à toa que Muricy sonhou em levar Conca ao São Paulo e ao Palmeiras por dois anos consecutivos. Não foi à toa que o Flu precisou de duas investidas para contratar Conca. Não será à toa que Conca se tornará um dos maiores ídolos da história do Flu (basta ficar). E não é à toa que a Torcida Tricolor o reverencia. Conca é a cara das três cores que traduzem tradição: Esperança, Garra e Fidalguia.

Olê, olê, olê, olá! Conca, Concaaaaaa!

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